Parece irônico iniciar uma postagem assim, mas é dessa forma que podemos nos referir a um espaço de nossa cidade onde já testemunhou e vivenciou tempos áureos da riqueza de nossa terra e de nossos habitantes. Hoje a praça não passa de matos ruínas de brinquedos e muita sujeira, quando não ocupada por lideranças de sem-terra é frequentemente frequentada por marginais... É uma Maceió de outro tempo...
Antes, a Praça Sinimbu, era repleta de sobrados, onde vivia a burguesia, bondes que circulavam com os cidadãos maceioenses, coretos para promover manifestações artísticas e um prédio da Linha de Bondes, com seu relógio. Foi derrubado, para construir a Faculdade de Engenharia, depois Reitoria da Universidade Federal de Alagoas, e atualmente, Espaço Cultural da UFAL.
Hoje, a estátua de Visconde de Sinimbu, envergonha-se do mau trato geral que seu presente de homenagem sofre pelos governantes e pelos ignorantes de informação, resta-nos, portanto, divertir-nos nas lembranças que ficaram dos tempos de ouro da praça, uma vez que é pouco provável que os bons tempos tenham retorno.
Praça Sinimbu avistada da Avenida da Paz.
A referida praça na década de 30.
Coretos e monumentos presentes em locais da praça por volta da década de 70.
O prédio da linha de bondes por trás da estátua de Visconde de Sinimbu.
Ponte da praça com bonde elétrico circulando.
Praça Sinimbu atualmente.
Pesquisa de Luiz Gonzaga
realizada em: 28/09/2013